domingo, 30 de agosto de 2009

Tópicos do final de semana...

- Neste final de semana começou a Expointer. Sábado fizemos de lá um Super Clima ao vivo. Ficou ótimo. No final apareceu um entrevistado a mais e ficamos com três entradas.

- Assisti pela primeira vez o espetáculo Tangos e Tragédias. Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky são ótimos, lotaram o Theatro São Pedro. Mesmo depois de 25 anos de estrada o show segue cheio de energia. No final do espetáculo eles pediram para levantar a mão quem já tinha assistido a apresentação, mais da metade do público levantou. Sinal de que eles ainda estão muito bem.

- Apenas uma reclamação. A vida em sociedade é uma droga. Uma senhora de uns 50 anos de idade e quase 2 metros de altura que estava sentada atrás de mim ficava narrando tudo que acontecia no palco. Uma maravilha! Se eu fechasse os olhos não perderia nada. "Olha, uma boneca.", "Um pandeiro", "ai, que cara de louco", "como ele bebe água". E depois ela começou a ficar cansada, e queria que o show terminasse logo. E toda vez que eles começavam uma música ela reclamava. Se ela não fosse alta e o marido maior ainda eu arrumava confusão no meio da apresentação. Ah, e quando eles fizeram aquela pergunta de quem já tinha visto Tangos e Tragédias ela disse "Ai, assitir duas vezes!" JESUS APAGA A LUZ!

sábado, 29 de agosto de 2009

conTRADIÇÃO...

A era do álcool gel e da possível pandemia de gripe A espalhou recipientes com a substância pela Expointer. Nos pavilhões onde ficam os animais foram instadas torneiras, pias e recipientes com álcool gel. Tudo para tranquilizar os visitantes da feira. Nem os porquinhos vieram este ano para não pegar e nem passar a gripe.

Mas uma coisa chamou minha atenção e de minhas colegas no primeiro dia de feira. Um tradicional hábito gaúcho segue bem faceiro de mão em mão, sem álcool gel: O CHIMARRÃO. Em tempos de gripe suína lembramos de barrar os porquinhos, de lavar as mãos, e muitas vezes de até usar máscaras, mas o velho e bom mate amargo continha lá, na roda, de mão em mão, carregando o vírus influenza A H1N1 por que como todos sabem o chimas é democrático e é servido para qualquer um, é só chegar e pedir. Está servido?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Novos tempos e a briga pela audiência...

Você entra na faculdade e logo aprende como construir uma matéria. Fica horas ouvindo histórias de velhos jornalistas de como escrever um bom texto para prender o telespectador, de como ganhar o leitor ou ouvinte nas primeiras linhas. O lead. Um bom título. Tudo que chame a atenção de sua matéria. Estuda quatro ano. Sai de lá contente, querendo expor para o mundo suas teorias.

E aí liga a TV e vê como as emissoras resolveram prender a atenção do telespectador: uma passarela em "S" a 45 metros de altura suspensa por um guindaste. Não são frases de impacto, boas imagens, textos bem escritos ou informações precisas que fazem aquelas centenas ou milhares de pessoas ficarem vidradas por horas na frente da TV, é uma passarela.

É um desafio que dá dinheiro ao corajoso ou corajosa que atravessar, sem cair. Nem que isso demore 1h e meia. UMA HORA E MEIA! Em TV! Quem trabalha em televisão sabe que isso é uma ETERNIDADE. E o pior: a brincadeira dura o dia INTEIRO. Começa de manhã e vai até a noite. Passa por dois programas.

Tudo gira em torno da PASSARELA EM S e os muitos mil reais que ela pode dar. Hoje eu mesma fiquei parada em frente à TV das 10h às 11h30 para assistir a Kelly Key atravessar. Ainda bem que ela conseguiu antes de eu ter que sair para trabalhar! Ufa!

Segundo dados do Ibope, na sexta-feira 21 de agosto, o programa Hoje em Dia da Record registrou, das 9h30 às 14h15, 12 pontos de média, pico de 16 e share de 32% e ficou em primeiro lugar. O destaque foi a participação de Carlinhos e Glu Glu na passarela.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Minha lista de Sitcons...

Depois de ver uma sequência de sitcons que eu gosto na TV, resolvi fazer minha lista de séries americanas favoritas:

Dr. House: O médico com o humor mais ácido que já vi, mesmo assim é difícil não adorá-lo.

Ugly Betty: A melhor versão da série mexicana. A feia no mundo da moda cercada de gente magra, bonita e bem vestida.

Friends: Rol, Rachel, Monica, Phoebe, Joe e Chandler são os melhores e mais engraçados. É como o chaves. Daqui há 20 anos eles ainda me farão rir e eu poderei assistir o mesmo episódio mil vezes como se fosse a primeira.

Will and Grace: As trapalhadas dos sem-noção Jack e Karen. E os ex-namorados Will e Grace que viraram melhores amigos depois que ele saiu do armário.

Two and a Half Man: A boa vida de Charlie Harper numa bela mansão em Malibu é atrapalhada com a chegada de irmão Alan e o sobrinho Jake. O pegador, o careta e o sobrinho mau criado.

The New Adventures of Old Christine: Doida, mãe divorciada e trabalhadora que consegue conciliar com sucesso e estresse os fatos de educar o filho e manter o trabalho numa academia de ginástica para mulheres.

Desperate Housewives: O dia-a-dia das moradoras de Wisteria Lane e seus mistérios. O que tem por trás de casa lar aparentemente perfeito.

How I Met Your Mother: Ted Mosby conta, em 2030, a seus filhos como conheceu a mãe deles. Lembra o Friends.

Worst Week: essa me dá pânico! Tuudo que o cara faz dá errado. Ele se mete em muuita confusão, não consegue fazer naaada direito, a gente chega a ficar sem ar de tanta agonia.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O mundo dá voltas...

Hoje eu uso bota, calça jeans skynny, muitas vezes com blazers, ternos ou street coach. Combino com lenços, mantas ou colares e ainda brincos. Sempre maquiada, com chapinha e cabelos secos com secador. Mas eu já usei calça centro-peito, já fui pra escola arrasando numa calça nova de moletom cinza. Já fui pra balada de tênis botinha e camisa xadrez. Quando era criança usava saia de prega xadrez com meiões até os joelhos e camisa branca.

Arrasava nas festinhas com uma salopete petipoá branca e preta. E quem não lembra das saias de lambada?? A minha era florida, um arraso só. Naquela época minha peça favorita era o moletom: eu tinha vários. De todas as cores. Quase todos para amarrar na cintura. Por quê? Não sei até hoje. Certo que não era para tapar a bunda, eu nunca tive uma que precisasse ser tapada.

E as camisetas! Muito grandes, cheias de gatinhos, bichinhos, florzinhas... lembro que um dia dei uma de moça crescida e entrei na cozinha com uma pilha delas e entreguei todas a minha mãe. Estava decidida a nunca mais usar numa camiseta aquele jeito, queria camisetas de adulto. Eu tinha crescido.

Eu tinha 17 anos quando comprei meu primeiro sapato de salto bico fino. Antes disso só comprava sapatos de bico largo confortáveis. Minha amiga Camila disse uma frase que nunca vou esquecer: "Ficar bonita requer algum esforço". O sapato doía tanto, mas aos poucos me acostumei com ela. Com o tempo a gente vai se acostumando e tudo isso passa a ser tão simples que a gente nem sente mais.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Cão é tudo de bom...

A Pedigree lançou uma campanha Adotar é tudo de bom que vai reverter dinheiro das vendas de rações para ajudar cães abandonados. Será usado até R$ 1 milhão para ajudar os cãezinhos a encontrarem lares felizes. A campanha tem ainda um vídeo na internet. A cada acesso ao vídeo é doada uma tigela de ração para ONGs que participam do projeto. A trilha sonora da campanha foi feita por Lucas Lima, da Família Lima. Vamos divulgar este link. Vamos divulgar esta campanha. Vamos ajudar estes cãezinhos. Cão é tudo de bom!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A vilã contra-ataca...

Depois da surra que Melissa deu em Yvone todo mundo que saber: o que a vilã da novela vai armar contra a perua sem noção? Chego a ter medo do que pode acontecer com Melissa Cadore, que depois de dar um pau na Yvone, subiu muito no meu conceito.

E a vingança da naja-mor da trama está perto. Melissa vai sofrer ao pior modo, pelo menos para ela: pela pele. Yvone vai mandar uma cestinha cheia de produtos indianos que fazem o maior estrago na pele... O rosto de Melissa vai ficar pipocando. A perua e a empregada vão sentir na pele, literalmente, o veneno da vilã. Arebaguandi!

Chuva de Meteoros Perseídeas...

A página inicial do Google sempre nos reserva curiosidades. Hoje ao entrar no buscador para fazer uma pesquisa encontrei a seguinte foto:A imagem é para lembrar um fenômeno que vai acontecer esta noite no céu. A chuva de meteoros perseídas são fragmentos do cometa Swift-Tutlle. Quando o cometa cruza a terra deixa um rastro, que é chamado de meteoros perseídas. O cometa está cruzando a terra deste o dia 23 de julho, mas o pico de meteoros que irão atingir a atmosfera terrestre será hoje às 23h, e 2h horas antes de amanhecer. A taxa será de 80 meteoros por hora.

Para ver a chuva de meteoros é necessário olhar para o céu na direção norte. Os meteoros podem aparecer em qualquer lugar do céu, mas o rastro irá apontar sempre para a constelação de Perseu.

Gripe A: Paranóia, Conspiração ou Realidade?...

Sou grande defensora das novas tecnologias, mas não existe ferramenta mais mau usada que a internet para disseminar bobagens. Em épocas como esta de gripe suína o que mais aparece são e-mails fajutos que mais desinformam do que informam. As pessoas precisam tomar cuidado e saber separar o joio do trigo.

Já recebi e-mails com cópias de conversas de MSN entre médicos dizendo que pandemia é gravíssima, que já morreu muito mais gente do que o divulgado, mas que os números estão sendo maquiados pelas autoridades para não assustar as pessoas. Coisa que qualquer idiota metido a engraçadinho sentado na frente de um computador consegue falsificar. O vídeo abaixo é um dos poucos que vi até agora com conteúdo, apresenta dados da OMS - Organização Mundial de Saúde -, mas mesmo assim deve ser visto com olhar crítico.


Seu cão fez sujeira, você deve limpar...

Por favor! Passear com seu cãozinho requer alguns cuidados. Um deles é sair de casa com uma sacola para recolher qualquer resíduo que o animalzinho venha depositar em via pública. É inadmissível um dono deixar seu cãozinho fazer cocô na calçada e sair feliz e faceiro sem limpar a sujeira. Isso é no mínimo falta de educação. Eu tenho cachorro e sempre que saio com a Maggie levo comigo uma sacola ou um jornal pra recolher a sujeira.

Ontem ao chegar em casa pisei num cocô que estava bem no portão do meu prédio. Na minha rua passam todos os dias dezenas de cachorros, e isso nunca tinha acontecido. Os donos destes animais precisam ter mais cuidado. Precisamos pensar no próximo, só assim viveremos em harmonia.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cão da Paris Hilton...

Isso é para cão que pode, não é pra qualquer um. Olha a casinha de cachorro que a socialite Paris Hilton deu de presente para seu cãozinho. A casa é de dois pisos, cor de rosa, e é do tamanho dela, ela consegue entrar dentro. E repara no luxo da mobília, na decoração, no lustre.... essa é a vida de bicho de estimação de socialite milionária.

domingo, 9 de agosto de 2009

Crazy people...

As páginas amarelas da Veja desta semana traz uma entrevista surreal. Uma psicóloga diz que consegue "mudar" a orientação sexual de gays. Disfarçada de "combatente da gripe suína" Rosângela Alves diz que os homossexuais "estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundia". MEU DEUS! M-E-D-O ! Eu nunca tinha lido nada parecido. A mulher comprara a militância homossexual ao nazismo. Socorro! Ela ainda se faz de coitada e se diz perseguida e discriminada pelo Conselho Federal de Psicologia que a proibiu de aceitar pacientes em busca de "tratamento". Para tirarem suas próprias conclusões segue a entrevista. Eu nunca li tanta besteira junta.

"Homossexuais podem mudar"

A psicóloga repreendida pelo conselho federal por anunciar que muda a orientação sexual de gays diz que ela é quem está sendo discriminada.

Juliana Linhares

William R. Voss

"Preciso continuar a atender as
pessoas que voluntariamente desejam
deixar a atração pelo mesmo sexo"

Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar pacientes em busca do "tratamento". Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.

A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico? O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.

"Conheço pessoas que
deixaram as práticas
homossexuais. E isso lhes
trouxe conforto. Perderam
a atração homossexual,
que foi se minimizando. Deixaram de sentir o
desejo por intermédio
da psicoterapia e
por outros meios"

O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais? É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.

Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição? Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.

A senhora é heterossexual? Sou.

Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo. Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.

Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual? Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.

Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo? Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.

Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada? O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.

Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa? Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.

Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito? Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?

Não como os gays são. Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.

Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim? Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.

Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual? Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.

O que a senhora faria se tivesse um filho gay? Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.

A senhora se considera uma visionária? Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.

A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou? É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.

A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão? Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.

O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda? Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.

Por que a senhora se disfarça para ser fotografada? Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.

"O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Todos os movimentos de desconstrução social estudam o nazismo, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial"

Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo? O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.

Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo? Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O sonho de criança virou realidade...

Eu passei minha infância fazendo, e minha mãe me repreendendo... toda vez que ligava o chuveiro e caia aquela água quentinha era batata: dava uma vontade enorme de fazer xixi no banho. Eu sempre fazia... e depois sempre levava bronca da mãe, que aquilo era nojento, sujava o box, não podia, e que tinha que ser feito no vaso sanitário.

Olha como são as coisas. Agora no ano 2009, século 21, a ONG SOS Mata Atlântica lança uma campanha incentivando o xixi no banho, aquele que eu adorava fazer quando era criança e que era visto como algo errado. Agora é ecologicamente correto.

De acordo com a campanha, o xixi é composto por 95% de água, sendo que os demais 5% possuem substâncias como uréia e sal. E fazendo xixi no banho, cada pessoa economiza pelo menos uma descarga por dia, já que que as descargas se utilizam do reservatório de água potável das cidades. O xixi no banho, portanto, economiza água potável.

Quando a campanha foi lançada, em maio, 76% dos brasileiros que participaram da pesquisa, via internet, admitiram fazer xixi no banho. Vamos lá, é para o bem da humanidade, e para melhorar o meio ambiente.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cala-te...

É pela fala que nos expressamos. Pela voz que damos tom e som a nossos pensamentos. Jogamos ao vento nossas ideias. Ouvir um "cala-te" é pior que um tapa na cara. É como uma surra injusta. Não poder falar é como estar de braços atados, preso, sem ter para aonde ir. Assim me senti ao perder o som que saía de minhas cordas vocais. Abrir a boca, tentar pronunciar algumas palavras e só sair frases riscadas era angustiante.

Isso nunca tinha me acontecido antes. Sentia medo de não conseguir terminar uma frase. A voz começa bem, mas ia perdendo a força a medida que a conversa seguia. Até que como um fino filete d'agua virava um pingo e quase cessava. Só com muito esforço e tosse ela era revigorada para entrar novamente no ciclo. O medo pode ser maior porque a voz é um dos meus instrumentos de trabalho. Vivo dela. Sem voz posse editar, é claro. Mas não posso apresentar o tempo, por exemplo. Parte de minhas funções ficam incompletas. Agora me alio a mel, gengibre, remédios, chás e gargarejos. Tudo para poder, muito em breve, voltar ao normal.