quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nossa história no CEQ...


Hoje as gurias do Cão Em Quadrinhos, Manoela e Ana Carolina, publicaram nossa história no site. As meninas pediram um relato de como a Maggie veio parar na nossa vida. Eu já tinha feito um post sobre nossa mascote há um ano aqui no blog. Usei o mesmo texto, mas com algumas atualizações, por que em um ano um cachorro apronta um monte! rsrsrs...

Acessem o site http://www.caoemquadrinhos.com.br/ e vejam o trabalho delas.

VIDA DE CÃO: MAGGIE


Eu tenho uma cachorra da raça Yorkshire chamada Maggie. O nome foi tirado da música Maggie May, do cantor Rod Stewart. Meguesita, como é chamada carinhosamente, é tratada como um filho. Ganha todos os dengos que uma criança teria direito.

Compramos ela quando tínhamos um ano de casados. A nossa história é muito parecida com a do livro, e agora filme, Marley e Eu. Com a casa nova, começamos a comprar, e a ganhar, plantas para decorar o apartamento. Elas chegavam lindas, com flores, e enfeitavam a mesa... algumas semanas se passavam e elas iam ficando murchas e feias... até morrerem. Eu entrei em desespero e pensei que nunca conseguiria criar qualquer coisa viva. Na época eu também queria muito um filho, mas decidimos que ainda não era a hora.

Então veio a ideia de comprar um cachorro. O canil de onde veio a Maggie foi o primeiro que visitamos.

DICA: uma vez de cara com os filhotes é óbvio que você vai sair de lá com um deles. Se não quiser comprar, não vá visitar!

Quando chegamos lá ela tinha apenas 20 dias. Segundo a criadora de cachorros, só poderia deixar a mãe com 45 dias. Assim passei a ir no canil todas as semanas para ver ela. Minhas amigas iam junto comigo, e compravam presentes para minha "filhinha".

Com 30 dias ela era do tamanho da palma da mão. No dia 5 de outubro de 2006 ela chegou na nossa casa. Perecia um ursinho. Foi crescendo, crescendo e aprontando... e hoje, com quatro anos (completados no dia 20/06), e pesando míseros 2 quilos, penso que não conseguiria viver sem ela. Parece loucura, mas ela encantou a família inteira. Eu fiz até um perfil no Facebook para ela. Meus amigos adicionam a Maggie, e é muito engraçado. Ele já faz parte da nossa história.

Estes dias tivemos um grande susto. Ao chegar em casa notamos que nosso apartamento tinha sido assaltado. No primeiro momento me desesperei, corri, comecei a procurar por objetos que poderiam ter sido roubados, mas segundos depois notamos que o mais importante estava ali, nos nossos pés, assustada, sem saber o que estava acontecendo. Meu marido olhou para mim e disse: Calma, a Maggie está aqui, é o que importa. Abracei ela, chorei, e era como se tudo ao nosso redor tivesse perdido a importância. Ela não tinha sido roubada, e estava bem, os ladrões não a machucaram. Era o que realmente importava.

Hoje quando saio para trabalhar fico apreensiva. O assalto ainda está muito presente na nossa memória. Penso que se outra pessoa entrar na nossa casa pode levar tudo, móvies, roupas, tv, mas, por favor, deixem a Maggie.

Muita gente pode achar exagero, mas esse é um sentimento que só quem tem um animalzinho de estimação pode saber. Ela não diz uma palavra, às vezes faz xixi e cocô no lugar errado, quando toma banho rosna e tenta me morder... mas ela está no meu coração.

Coisas que não se explicam. E que só sabe quem tem um cachorro em casa o esperando todos os dias com muita alegria ....balança o rabo, late, lambe, pula... é uma festa só, na hora que o dono chega...