Eu nunca tinha visto tantas delas sendo usadas ao mesmo tempo. Nasci na década de 80, em 1983, o computador já existia, mas só seria usado como computador pessoal alguns anos depois.
Quanto entrei na faculdade já usávamos computadores. Em 2001 comprei meu primeiro micro. Ouvíamos apenas as nostálgicas histórias dos antigos jornalistas. As redações eram escuras, tinham uma atmosfera densa, muita fumaça de cigarro e xícaras de café sobre as mesas. Hoje o cenário é outro: muita luz, ar-condicionado, computadores, tela LCD, e não se pode nem tomar água enquanto redige uma matéria.
Daí, quando a gente entra num ambiente assim, como aqueles que sempre ouvi nas histórias de "antigamente", se sente no passado. Dentro da máquina do tempo. Só faltou o cigarro, porque do resto tinha tudo.
Máquina de escrever. Gente, até achava que isso não existia mais. E olha que tem quem ainda resista a jogar uma delas no lixo. Datilografar tudo numa ficha e guardar num daqueles arquivos gigantes, que pesam uma tonelada.
Pois é, século 21, ano 2009 e elas ainda existem. Tem gente que ainda as mantém em pleno funcionamento. Mas tem quem caminha cada vez para mais longe delas. Num cartório em Novo Hamburgo não se usa mais documento de identidade. Lá, você cadastra a digital e todas vezes que precisar autenticar um documento ou usar qualquer serviço do cartório, será identificado pelas suas digitais.
O antigo versus o novo.
O interior versus a cidade grande.
O interior versus a cidade grande.
Um comentário:
E olha que cartório é um dos negócios mais lucrativos que existe.
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