sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Alô? Quem fala?...

Já ouvi falar de todos os tipos de trotes por telefone, mas nunca fui alvo deles. Toda vez que um número de São Paulo me liga fico apreensiva pensando que é algum traficante me ligando de algum presídio. Tinha uma época que eu não atendia números 011. Uma vez uma amiga minha, Renata, que mora em São Paulo, tentava falar comigo. O telefone já estava no décimo toque quando decidi atendê-la. Por pouco não falei com ela por confundí-la com traficantes querendo me passar um trote.

O mesmo aconteceu com nosso coordenador de pauta Vicente Darde quando se mudou para SP e trocou de celular. Eu avisei ele que não adiantava me ligar do telefone dele para me avisar a escala de trabalho que eu não atenderia. Tinha medo dos chefões do tráfico. Depois disto parei um pouco com a paranóia e comecei a atender telefones paulistas, mas estava sempre apreensiva.

Ontem recebi uma ligação de lá. Disse Alô!, e ninguém respondeu. O silêncio permaneceu por uns 10 segundos. Eu insistia. Alô? E nada. Neste instante tinha certeza que era o chefe do tráfico, já estava me preparando, quando ouvi a voz de uma moça. Era do meu cartão de crédito, avisando que minha fatura estava atrasada. Com a mudança, a cobrança foi para o endereço antigo, e eu tinha esquecido de mais esta "continha". Neste caso, dos males o menor!

Um comentário:

Fala garoto, fala garota. disse...

Não sei como meus pais não enfartaram qdo receberam essa ligação!!! Ontem mesmo minha mãe ligou pela manhã no meu celular pra se certificar de que estava tudo bem - mais um trote.
Não há o que temer, tem até tempo pra fazer uma piadinha com os cariocas, do tipo: "Filha? Mas eu nem sou mãe - ainda!".