quinta-feira, 16 de julho de 2009

El Niño vai ajudar AmBev a faturar...

Se o El Niño pode prejudicar a agricultura brasileira e até influenciar nos números da próxima safra, como venho mostrando no Rural Notícias, o fenômeno pode ser bom para as cervejarias e para a indústria varejista. Pois é, tem sempre alguém lucrando. Veja nesta reportagem do Valor Econômico de hoje.


As ações da AmBev, maior cervejaria latino-americana, apresentaram a maior valorização em três semanas depois de o Deutsche Bank projetar que as temperaturas mais quentes decorrentes do fenômeno meteorológico El Niño levarão as pessoas a beber mais cervejas e refrigerantes.

As temperaturas subirão no Brasil como resultado do El Niño, levando a condições mais secas do que as habituais no Nordeste e a um clima mais úmido no Sul, disse o estrategista de renda variável para América Latina do Deutsche Bank, Guilherme Paiva.


Há uma "alta probabilidade" de que as condições climáticas resultantes do El Niño, que ocorre a cada quatro a sete anos e altera os padrões meteorológicos em todo o mundo, sejam sentidas da segunda metade deste ano até 2010, segundo o banco alemão.


"Condições mais secas e mais quentes são favoráveis ao consumo de bebidas", disse Paiva, em Nova York. As vendas de cerveja da companhia subiram 11% na ocasião anterior em que o fenômeno climático teve fortes impactos nas temperaturas, em 1997. As ações da AmBev fecharam em alta de 4,4% ontem, cotadas a R$ 131,79.


Outras empresas brasileiras que poderiam beneficiar-se com o El Niño são a Lojas Renner, maior varejista de roupas de capital aberto no país, e ALL América Latina Logística, maior operadora ferroviária local, segundo Paiva.

Um comentário:

Dieta já disse...

Mais umidade nãoé nada bom. Ainda mais pensar nisto nessa semana horrível que tivemos.
Eu queria um verão ameno. Acho que isso é cada vez mais difícil...